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Cartão com milhas ou cashback: qual vale mais a pena?

Se você está naquele momento de escolher um cartão de crédito e ainda não sabe se vale mais a pena optar por um que acumula milhas ou aquele que oferece cashback, calma, você não está sozinho. Muita gente fica confusa com essas opções, principalmente porque, à primeira vista, parecem bem semelhantes. Mas, na prática, os dois funcionam de formas bem diferentes e atendem a perfis distintos de consumidores.

Neste conteúdo, vou te mostrar as diferenças entre esses dois tipos de benefícios, explicar como eles funcionam na prática e ainda te ajudar a decidir qual faz mais sentido para a sua realidade financeira.


Entendendo o que são milhas e cashback

O que são milhas?

Milhas nada mais são do que pontos acumulados em programas de fidelidade ligados, principalmente, a companhias aéreas. Existem dois caminhos para acumular milhas:

  • Cartões vinculados diretamente a companhias aéreas, como LATAM Pass, Smiles (Gol), TudoAzul, TAP Miles&Go, entre outros. Nesse caso, os pontos viram milhas automaticamente.
  • Cartões que acumulam pontos em programas como Livelo, Esfera, Iupp ou Átomos, que depois podem ser transferidos para os programas de milhas das companhias aéreas.

Com essas milhas em mãos, você pode:

  • Trocar por passagens aéreas;
  • Resgatar produtos e serviços em lojas parceiras;
  • Vender as milhas e ganhar uma grana extra.

Ah, e dá até pra doar pra instituições sociais, caso queira contribuir com alguma causa!


E o cashback, como funciona?

Já o cashback funciona de maneira bem direta: parte do valor que você gasta no cartão volta pra você, seja como desconto na fatura, crédito na conta corrente ou até mesmo como saldo no próprio cartão. É um benefício mais simples e sem mistérios.

Mas aqui vai uma observação importante: o valor devolvido costuma ser pequeno, normalmente entre 0,25% a 1% das compras. Ou seja, se você gastar R$ 3.000, pode receber algo entre R$ 7,50 e R$ 30 de volta, dependendo da taxa de cashback.


Qual é o melhor: milhas ou cashback?

Essa pergunta não tem uma resposta única. Vai depender do seu perfil como consumidor e dos seus objetivos com o uso do cartão. Mas, pra facilitar a comparação, vamos analisar um exemplo bem direto:

Comparativo prático

Imaginando uma fatura mensal de R$ 3.000, temos duas situações:

  • Com cashback de 1%, você recebe R$ 30 de volta.
  • Com um cartão que oferece 1 ponto por real gasto, você acumula 3.000 pontos.

Agora, suponha que você transfere esses 3.000 pontos para um programa de milhas e depois os venda num site como o MaxMilhas ou HotMilhas. Considerando uma cotação média de R$ 22,50 a cada 1.000 milhas, isso dá cerca de R$ 67,50 no bolso. Bem mais vantajoso que os R$ 30 do cashback, né?

Claro que isso varia conforme a cotação do mercado e o tipo de cartão que você tem. Mas no geral, as milhas oferecem um retorno maior para quem sabe usá-las estrategicamente.


Quando escolher um cartão com milhas?

  • Se você viaja com frequência ou tem planos de viajar;
  • Se tem paciência para aprender sobre programas de fidelidade;
  • Se quer acumular benefícios mais valiosos a longo prazo;
  • Se está disposto a monitorar promoções e fazer transferências estratégicas.

Ter um bom planejamento é fundamental. Conheço gente que consegue passagens de ida e volta para a Europa usando só milhas acumuladas com compras do dia a dia.


Quando o cashback é a melhor escolha?

  • Se você prefere benefícios imediatos, sem precisar estudar ou esperar;
  • Se quer simplicidade e retorno garantido, mesmo que menor;
  • Se tem gastos mensais mais baixos e prefere não complicar.

Particularmente, acho que o cashback é uma ótima opção para quem não quer esquentar a cabeça e prefere algo automático.


Dá pra usar os dois?

Sim, e aliás, muita gente faz isso! Se você tem gastos altos mensais ou até mesmo um negócio próprio, usar dois cartões pode ser interessante: um com milhas para acumular pontos mais valiosos e outro com cashback para aquelas compras que não entram em promoções de milhas ou quando quiser liquidez rápida.


Dicas finais para escolher o melhor cartão

  • Compare as taxas de conversão e os benefícios extras (salas VIP, seguros, etc.);
  • Fique atento às anualidades: às vezes, um cartão cheio de benefícios cobra caro por isso;
  • Use simuladores e calculadoras online para entender o retorno real do cartão;
  • Leia as regras dos programas de pontos com atenção — eles mudam com frequência.

Conclusão

A escolha entre milhas e cashback vai depender mais do seu perfil do que de qualquer fórmula mágica. Quem gosta de viajar, tem paciência e está disposto a estudar, provavelmente vai tirar mais vantagem das milhas. Já quem prefere praticidade e retorno garantido, pode se dar bem com o cashback.

Avalie seu estilo de consumo, seus objetivos e faça simulações reais com seus gastos. E lembre-se: não existe um único caminho certo, mas sim aquele que funciona melhor pra você.


💬 E você?

Prefere milhas ou cashback? Já teve alguma experiência boa (ou ruim) com algum desses benefícios? Conta aqui nos comentários!

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