Quando você pensa em escolher um cartão de crédito, é comum se deparar com termos como premium, platinum, black, além dos tradicionais cartões convencionais que todos já conhecem. Mas afinal, qual é a real diferença entre um cartão premium e um cartão convencional? Eu mesma já passei por essa dúvida e posso dizer que a resposta vai muito além da simples aparência do cartão. Aqui eu explico tudo com detalhes — inclusive pontos que geralmente passam despercebidos.
Cartões convencionais: simplicidade que funciona
Por que escolher um cartão convencional?
Os cartões de crédito convencionais são, por assim dizer, os mais básicos e fáceis de conseguir. Eles atendem bem quem só quer fazer compras do dia a dia, pagar contas e eventualmente parcelar alguma coisa sem grandes pretensões.
Entre os benefícios dos cartões convencionais, destacam-se:
- Programas de pontos ou cashback mais simples (e muitas vezes até inexistentes);
- Taxas bem mais baixas e, em vários casos, isenção total de anuidade;
- Facilidade de aprovação, mesmo para quem tem score de crédito baixo ou médio.
Os limites de crédito costumam ser definidos de acordo com o perfil do cliente, analisando renda, histórico no banco e comportamento financeiro. Nada muito alto, claro, mas para compras básicas já é mais do que suficiente.
Outro detalhe que chama atenção é que muitos cartões convencionais hoje são ideais para quem não quer gastar com tarifas extras. Eu mesma tenho um cartão sem anuidade que uso só para supermercados e farmácia. Acho prático demais.
Público ideal: quem não quer complicação, nem se preocupa com status ou benefícios sofisticados.
Cartões premium: para quem busca mais exclusividade
Quais são as vantagens de um cartão premium?
Por outro lado, os cartões premium vieram para atender quem quer mais do que um simples meio de pagamento. Aqui o objetivo é oferecer uma experiência diferenciada ao cliente. E isso, claro, tem um preço — mas também traz muitas vantagens interessantes.
Alguns benefícios típicos dos cartões premium incluem:
- Acesso a salas VIP em aeroportos, o que, diga-se de passagem, é ótimo para quem viaja bastante;
- Programas de fidelidade com acúmulo acelerado de pontos e milhas;
- Seguros para viagem, bagagem e até para compras;
- Serviço de concierge, que pode ajudar a reservar restaurantes, ingressos e até organizar viagens.
Esses cartões geralmente têm limites de crédito mais altos e flexíveis, pensados para quem faz compras maiores ou tem gastos recorrentes mais elevados. É comum vermos limites cinco ou dez vezes superiores aos cartões convencionais.
No entanto, a anuidade costuma ser bem mais cara também. Em muitos casos, porém, os bancos oferecem isenção ou desconto para quem gasta acima de um valor mínimo mensal. Já vi casos em que, gastando uns R$ 8.000 por mês, a anuidade saía de graça.
Público ideal: clientes com maior poder aquisitivo que valorizam experiências diferenciadas e exclusividade.
Exemplos de cartões premium disponíveis no Brasil
Para você ter uma noção, alguns dos principais cartões premium do mercado atualmente são:
- Visa Platinum, Signature e Infinite — cada um com níveis crescentes de benefícios;
- Mastercard Gold, Platinum e Black — também divididos por categorias, sendo o Black o mais sofisticado;
- Opções nacionais como o Nubank Ultravioleta, o Bradesco Aeternum, entre outros, que têm ganhado destaque com programas exclusivos para clientes de alta renda.
Esses nomes já são bem conhecidos no mercado, e inclusive já usei um Visa Platinum por uns dois anos. Não vou mentir, a experiência no aeroporto fez valer cada centavo da anuidade!
Vale a pena ter um cartão premium?
Essa é a pergunta que muita gente faz — e não há uma resposta única. Tudo vai depender do seu perfil de consumo.
Aqui estão alguns pontos para refletir antes de escolher:
- Você viaja com frequência a ponto de usar salas VIP e seguros de viagem?
- Consegue manter um gasto mensal suficiente para negociar isenção ou desconto na anuidade?
- Realmente usaria os serviços extras, como concierge e seguros, no dia a dia?
Se a resposta para essas perguntas for “sim”, um cartão premium pode ser uma ótima escolha. Caso contrário, os cartões convencionais ainda cumprem bem o papel.
Ah, só um alerta: é sempre bom ler as letras miúdas do contrato e ficar de olho nas tarifas escondidas. Já vi gente que pegou um Black só pelo status e depois se arrependeu do valor da anuidade.
Resumo das principais diferenças
Para facilitar a sua decisão, aqui está uma tabela rápida:
- Benefícios: básicos (convencional) x exclusivos (premium)
- Limite: moderado (convencional) x alto (premium)
- Anuidade: baixa ou isenta (convencional) x alta (premium, mas negociável)
- Público: perfil prático (convencional) x perfil exigente (premium)
Conclusão: faça a escolha certa para você
Em última análise, escolher entre um cartão premium e um convencional depende muito de como você organiza sua vida financeira e o que espera do serviço. Às vezes, ter um cartão mais básico já resolve tudo, enquanto em outras situações os benefícios exclusivos de um premium fazem a diferença.
Eu, por exemplo, tenho um de cada: um convencional para gastos diários e um premium só para viagens e compras maiores. Acho que funciona bem assim, mas claro, cada caso é um caso.
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Diferença entre cartões premium e convencionais: entenda os benefícios, limites e para quem cada tipo de cartão é indicado.
Quer saber mais?
Se você ficou com alguma dúvida ou quer conhecer outros tipos de cartões, confira também nosso artigo sobre como acumular milhas com o cartão de crédito e dicas para negociar anuidade.
E me conta nos comentários: qual tipo de cartão você usa hoje? Compartilhe sua experiência e ajude outros leitores a decidirem também!