O Itaú The One Mastercard Black é, sem dúvida, um dos cartões de crédito mais cobiçados do Brasil. Ele chama atenção principalmente por conta dos benefícios voltados para quem viaja com frequência, como o acesso ilimitado a salas VIP e o acúmulo acelerado de pontos. Não é por acaso que as versões Personnalité e Private sempre aparecem bem posicionadas em rankings de melhores cartões de crédito, incluindo listas renomadas como a do Melhores Destinos.
Mas afinal, como conseguir esse cartão? Quais são as exigências para ter um dos plásticos mais exclusivos do Itaú? Vale mesmo a pena pagar sua anuidade? Vamos analisar com calma, trazendo não só os requisitos oficiais, mas também algumas percepções práticas que podem fazer diferença no processo.
Quem pode ter o Itaú The One?
O primeiro ponto que precisa ficar claro é que o The One não é um cartão acessível para qualquer cliente. Ele é voltado para clientes de alta renda, enquadrados em segmentos específicos do banco.
- Itaú Personnalité: exige renda mínima de R$ 15 mil por mês ou pelo menos R$ 150 mil em investimentos.
- Itaú Private: o banco não divulga oficialmente, mas leitores e clientes relatam que o ingresso só é possível com patrimônio acima de R$ 3 milhões em investimentos.
Só isso já mostra o quão seletivo é o processo. Mas, mesmo que você se enquadre nesses segmentos, não há garantia imediata de aprovação para o The One.
Limite mínimo e critérios adicionais
Um dos pontos mais exigentes é o limite de crédito. Para enviar a proposta ao banco, é obrigatório já ter outro cartão Itaú com pelo menos R$ 60 mil de limite.
Isso significa que, mesmo sendo correntista Personnalité ou Private, você pode ser negado se não atender a esse critério. Na prática, o upgrade para o The One costuma aparecer dentro do aplicativo do banco, vinculado ao cartão que já possui limite acima de 60 mil.
Outro detalhe importante: se você tentar pelo cartão errado, ou seja, aquele com limite menor, a opção de upgrade simplesmente não aparece.
Quanto custa o Itaú The One Mastercard Black?
A exclusividade tem seu preço: a anuidade oficial do cartão é de R$ 4.000. Mas antes de torcer o nariz, é bom saber que existem caminhos para conseguir a isenção total, principalmente para clientes com movimentação mais alta.
- Versão Private: isenção de anuidade para quem mantém fatura média de R$ 60 mil ou mais, ou para quem possui R$ 5 milhões em investimentos.
- Versão Personnalité: segue as mesmas regras de isenção. Além disso, há uma alternativa interessante: alcançar o Nível 5 do programa Minhas Vantagens Itaú.
Esse programa funciona como um sistema de gamificação. O cliente acumula pontos ao realizar tarefas simples, como:
- portabilidade do salário;
- cadastro de contas em débito automático;
- uso frequente do cartão;
- investimentos no Itaú;
- registro de uma chave PIX.
Alcançando o nível máximo, a anuidade do The One pode sair de graça.
Por que você pode ser negado?
Mesmo preenchendo todos os pré-requisitos, não há garantia de aprovação. Muitos correntistas relatam negativa mesmo tendo limite alto e sendo Personnalité ou Private. Isso pode ocorrer por:
- score de crédito baixo;
- histórico ruim de relacionamento com o banco;
- dados desatualizados no cadastro;
- simples estratégia interna do Itaú, que pode não estar interessado em ampliar a base do The One.
O que fazer se o Itaú negar o pedido?
Caso você receba uma negativa, não desanime. Existem alguns caminhos possíveis:
- Converse com o gerente: às vezes o problema é burocrático, como divergências cadastrais.
- Ajuste seus limites: se você já tiver outro cartão do Itaú com limite muito alto, pode ser que o banco precise reorganizar a alocação antes de liberar o The One.
- Peça outros cartões premium: versões como o Personnalité Mastercard Black ou o Visa Infinite também oferecem bons benefícios. Depois de alguns meses de uso, com limite acima de 60 mil, pode aparecer a opção de upgrade no aplicativo.
Alternativas ao Itaú The One
Se o objetivo é ter benefícios de viagem, existem outros cartões interessantes. O próprio Itaú oferece:
- Azul Itaú Visa Infinite – acumula pontos, dá direito a status Azul Fidelidade Diamante, passagens gratuitas para acompanhante e acesso a salas VIP.
- Azul Itaú Skyline Mastercard Black – oferece vantagens parecidas, com adicionais em upgrades de cabine e benefícios exclusivos da bandeira Mastercard.
Fora do Itaú, outra alternativa poderosa é a Dupla Oferta Santander Unlimited, que permite ter os dois principais cartões do banco (Visa Infinite e Mastercard Black) pagando apenas uma anuidade, com ampla política de acesso a salas VIP.
Vale a pena ter o Itaú The One?
Na minha opinião, o cartão faz sentido apenas para quem realmente aproveita os benefícios de viagem. O acesso ilimitado a salas VIP, principalmente em aeroportos internacionais, pode gerar uma economia enorme em viagens frequentes. O mesmo vale para o acúmulo de pontos, que, quando bem aproveitados, podem render passagens aéreas de alto valor.
Mas, se você não costuma gastar muito ou não tem perfil de viajante frequente, talvez seja mais interessante buscar cartões premium com anuidade menor ou até gratuita.
Conclusão
O Itaú The One Mastercard Black é um dos cartões mais exclusivos do Brasil. Ele exige alta renda, limite expressivo e relacionamento próximo com o banco, mas, em troca, entrega um pacote robusto de benefícios, especialmente para quem viaja bastante.
Seja pela pontuação, pelo prestígio ou pelo acesso ilimitado a salas VIP, ele é, sem dúvidas, um dos cartões que mais despertam desejo no mercado.
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