Banco do Brasil altera regras para acesso às salas VIP Mastercard Black em Guarulhos

Descrição: Banco do Brasil exige gastos mínimos de R$ 15 mil para acessar salas VIP Mastercard Black em Guarulhos; saiba todos os detalhes e alternativas.

O Banco do Brasil anunciou recentemente uma atualização importante para quem costuma frequentar as salas VIP Mastercard Black no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Segundo informações divulgadas no próprio site da instituição, a partir de 1º de novembro de 2025, haverá uma exigência mínima de gastos para que clientes do cartão Black possam acessar o espaço gratuitamente.

Gastos mínimos para acesso

A regra estabelece que o cliente deverá ter movimentado pelo menos R$ 15 mil nos últimos três meses anteriores à visita à sala VIP, o que representa uma média de R$ 5 mil por mês. Quem não atingir esse valor, infelizmente, não terá acesso gratuito e precisará pagar a taxa de visita, que está fixada em US$ 35 – aproximadamente R$ 186 na cotação atual.

Essa medida visa garantir que o acesso seja mais exclusivo e alinhado com o perfil de consumo típico dos clientes Black, mas pode pegar alguns usuários de surpresa, especialmente aqueles que utilizam o cartão de forma mais moderada.

Contexto da mudança

Na verdade, a alteração não é totalmente nova. A Mastercard anunciou em junho de 2025 que as regras de acesso às salas VIP poderiam ser ajustadas pelos bancos emissores, mas não definiu um valor mínimo universal. Ou seja, cada instituição financeira ficou livre para estipular suas próprias condições, deixando os clientes com a responsabilidade de acompanhar essas mudanças.

O Banco do Brasil, por exemplo, decidiu estabelecer R$ 15 mil como limite mínimo, enquanto outras instituições têm adotado valores diferentes ou até optado por não exigir gastos mínimos, pelo menos por enquanto.

Comparação com outros bancos

Para efeito de comparação, o valor médio mensal exigido pelo Banco do Brasil é igual ao praticado pelo Bradesco para liberar o acesso às mesmas salas VIP Mastercard Black. Isso mostra que o padrão de exclusividade não é novidade e reflete uma tendência do mercado para restringir o acesso a clientes com perfil de consumo mais elevado.

Por outro lado, alguns bancos têm se posicionado de maneira diferente. É o caso do C6 Bank, que, até o momento, decidiu não adotar a regra de gastos mínimos, mantendo as condições atuais pelo menos até fevereiro de 2026. Isso significa que os clientes dessa instituição ainda podem acessar a sala sem atingir valores específicos de consumo.

O que isso significa para os clientes

Para quem viaja com frequência e gosta de aproveitar o conforto das salas VIP, essas mudanças exigem um planejamento financeiro mais cuidadoso. Vale a pena acompanhar os gastos nos últimos meses e verificar se o seu cartão atende aos critérios de acesso gratuito.

Além disso, é importante considerar alternativas caso não seja possível atingir o limite mínimo. Algumas opções incluem:

  • Pagamento avulso da taxa de visita (US$ 35 ou R$ 186);
  • Uso de outros cartões que ofereçam acesso sem restrições;
  • Planejamento de compras estratégicas nos meses anteriores à viagem.

Essa mudança reforça a ideia de que ter um cartão Black não garante automaticamente benefícios ilimitados, mas sim vantagens condicionadas ao uso e perfil de consumo do cliente.

Reflexões finais

Embora possa parecer uma exigência rígida, essa regra também tem um lado positivo: promove um ambiente mais exclusivo e agradável para quem realmente utiliza o cartão de maneira intensa. Para muitos, o conforto e a comodidade das salas VIP ainda compensam os gastos exigidos, principalmente em viagens longas ou quando se precisa de um espaço tranquilo para trabalhar ou descansar.

Se você é cliente do Banco do Brasil ou pretende se tornar um, fique atento às regras e planeje seu uso do cartão para não ser pego de surpresa. E se você quiser comparar com outras instituições, vale conferir as políticas de bancos como Bradesco, C6 Bank e outros emissores de cartões Black.


Dica: Sempre acompanhe as atualizações nos sites dos bancos e da Mastercard, pois essas regras podem mudar sem aviso prévio, principalmente considerando a alta volatilidade das políticas de benefícios de cartões de crédito.




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