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Banco do Brasil aumenta anuidade do Altus Visa Infinite e Elo Diners: vale a pena continuar com esses cartões?

Os clientes mais exigentes do Banco do Brasil foram surpreendidos com um reajuste nada discreto nas anuidades de dois dos cartões mais exclusivos oferecidos pela instituição: o Altus Visa Infinite e o Ourocard Elo Diners Club. O aumento aconteceu de forma silenciosa, mas já está refletido na tabela de tarifas oficial do banco. Se você está pensando em solicitar um desses plásticos ou já é cliente, vale a pena entender o que mudou — e, principalmente, se ainda faz sentido continuar com eles.

Aumento considerável nas anuidades

O cartão Altus Visa Infinite, que antes cobrava R$ 1.440 por ano, agora tem uma anuidade de R$ 1.800. Isso representa um salto de 25%, o que é bastante significativo, especialmente se comparado com outros cartões da mesma categoria no mercado.

Já o Ourocard Elo Diners Club teve um aumento mais modesto, mas ainda assim perceptível. A tarifa anual passou de R$ 1.296 para R$ 1.380, uma alta de aproximadamente 6,5%. Embora não pareça muito à primeira vista, quando colocamos na ponta do lápis o que esses cartões oferecem (ou deixam de oferecer), essa diferença pode pesar no bolso de quem não aproveita os benefícios ao máximo.

Regras de isenção: continuam as mesmas

Apesar do reajuste, as regras para conseguir isenção da anuidade não sofreram alteração. Ou seja:

  • Para o Altus Visa Infinite, é preciso gastar pelo menos R$ 25 mil por fatura;
  • Já o Elo Diners Club exige um gasto mensal de R$ 10 mil para clientes do segmento Estilo, ou R$ 15 mil para os demais.

Se você está longe desses valores, prepare-se para desembolsar uma grana considerável apenas para manter o cartão ativo.

Minha experiência pessoal com o Banco do Brasil

Sendo sincero, minha relação com os cartões de crédito do Banco do Brasil nunca foi das mais empolgantes. Sou correntista desde 2010, e comecei com aquele famoso Ourocard “laranjinha”, que muitos estudantes universitários recebiam quase automaticamente. Mas, desde então, pouca coisa evoluiu no atendimento e nas facilidades oferecidas.

Lembro bem de uma época em que precisei ir até a agência — isso mesmo, presencialmente — pra tentar aumentar o limite com o contracheque do estágio em mãos. E nada… sempre negado, mesmo eu concentrando as despesas no cartão e tendo certa quantia investida no banco.

Enquanto isso, outros bancos estavam se movimentando. O Bradesco, por exemplo, me ofereceu o Amex The Platinum Card e o Bradesco Elo Diners, ambos com acesso a salas VIP e isenção de anuidade sob condições bem mais acessíveis. Foi aí que percebi que talvez o Banco do Brasil estivesse um pouco atrasado nesse jogo.

Hoje, continuo com a conta-corrente aberta por lá, mas com movimentação quase nula. E sinceramente? Só não fechei porque em algumas situações ainda é útil manter uma conta em banco tradicional. Mas só por isso.

Segmento Estilo: promessa não cumprida

Ano passado, meu gerente me ofereceu um “upgrade” para o segmento Estilo, que em teoria viria com uma série de vantagens, e sem custos. Topei. Fiquei por lá 12 meses, até que começaram a cobrar uma cesta de serviços de mais de R$ 100 por mês, sem dar muita opção de negociação.

Durante esse período como cliente Estilo, confesso que não vi nenhuma diferença prática no atendimento ou nos serviços. E pasme: mesmo nesse segmento, nenhum cartão premium me foi oferecido. Resultado? Voltei para a categoria tradicional e ainda tive que engolir a cobrança da cesta sem direito a reembolso. Desmotivador, pra dizer o mínimo 🤷‍♂️.

Vale a pena manter o Altus ou o Elo Diners?

Se você realmente gasta mais de R$ 25 mil ou R$ 15 mil por mês no cartão, pode ser que a isenção da anuidade compense. Mas pra grande parte dos clientes, essa não é a realidade. E pagar R$ 1.800 ao ano por um cartão que não oferece diferenciais significativos — como maior retorno em milhas, upgrade de status em programas de fidelidade ou acesso facilitado a salas VIP — pode não ser a melhor escolha.

Em comparação, cartões como o XP Visa Infinite (com isenção sem exigência de gastos) ou o Pão de Açúcar Itaucard Platinum (com excelente acúmulo de pontos no dia a dia) podem ser alternativas bem mais vantajosas.

Confira também:

Conclusão

O aumento da anuidade dos cartões do Banco do Brasil acende um alerta importante: será que ainda vale a pena manter esse relacionamento bancário apenas por lealdade? O mercado está recheado de opções com melhores benefícios, menos burocracia e, muitas vezes, sem custos desnecessários.

Se você também tem ou já teve experiências parecidas com os cartões do BB, compartilha aí nos comentários! Vamos trocar ideias e ajudar outros leitores a fazerem escolhas mais conscientes.


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