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Bradesco começa a exigir gasto mínimo para salas VIP Mastercard Black em Guarulhos

O Bradesco anunciou uma nova regra para quem quer usar as salas VIP Mastercard Black no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, sem pagar nada. A partir do dia 1º de setembro, os clientes precisarão ter acumulado, no mínimo, R$ 15 mil em gastos nos últimos três meses para garantir o acesso gratuito — o que dá uma média de R$ 5 mil por mês. Para quem não atingir essa meta, a entrada continuará possível, mas somente mediante pagamento na recepção das salas.

Essa mudança já vinha sendo esperada desde junho, quando a própria Mastercard mudou a política de acesso às suas salas VIP no Brasil. Na ocasião, a bandeira avisou que cada banco emissor poderia definir os critérios e valores que bem entendesse. Ou seja, nada foi imposto em termos de valor mínimo por parte da Mastercard, e coube aos bancos decidirem como lidar com isso. Só que agora, finalmente, o Bradesco cravou um número e começou a comunicar os clientes por SMS e também no próprio site oficial do banco.

Por que o Bradesco decidiu cobrar um gasto mínimo?

Essa é uma boa pergunta — e a resposta não é tão clara assim. Segundo o que se comenta no mercado, há uma pressão para reduzir o custo desses benefícios para os bancos, já que o uso das salas VIP aumentou bastante nos últimos anos. Em tempos em que a demanda por viagens cresceu após a pandemia, é natural que os espaços fiquem mais lotados e mais caros para manter.

Mas, sinceramente? Na minha opinião, pedir R$ 5 mil por mês só para ter acesso gratuito às salas Mastercard Black em Guarulhos parece um tanto pesado. Até porque essas salas existem apenas nesse aeroporto, diferente de outros programas como o LoungeKey ou o Priority Pass, que oferecem acesso a centenas de salas no mundo todo.

Inclusive, só para efeito de comparação, o valor exigido pelo Bradesco é praticamente igual ao do cartão BRB Dux, que dá acessos ilimitados ao LoungeKey, Priority Pass e Visa Airport Companion — todos com muito mais opções pelo globo. Ou seja, quem viaja bastante talvez encontre alternativas bem melhores e mais vantajosas por valores semelhantes.

Como ficam os clientes de outros bancos?

Como a Mastercard deixou a cargo de cada emissor definir suas próprias regras, fica agora a expectativa para ver o que outros bancos vão fazer. Até o momento, algumas instituições ainda não anunciaram nenhuma exigência para acesso às salas VIP da Mastercard Black. Mas, convenhamos, se a tendência de limitar benefícios continuar, é bem possível que novos anúncios venham em breve.

Vale lembrar que cada banco tem a liberdade de estipular condições diferentes — seja um gasto mínimo mensal, um número limitado de acessos por ano ou até mesmo uma taxa extra. Para quem tem cartões Black de outras instituições, é bom ficar atento aos canais oficiais e verificar se já houve algum comunicado a respeito.

O que eu acho dessa mudança?

Sendo bem honesta, eu entendo o lado dos bancos em controlar custos, mas confesso que achei a decisão um pouco exagerada. Afinal, estamos falando de um benefício que já está restrito a um único aeroporto no Brasil. Cobrar um consumo médio mensal tão alto para algo tão limitado pode desagradar muita gente — e até mesmo incentivar clientes a procurar alternativas em outros bancos ou bandeiras.

Por exemplo, quem prefere viajar pelo Brasil pode considerar cartões com parceria LoungeKey, que geralmente oferecem mais salas em aeroportos nacionais. Para voos internacionais, então, as opções se multiplicam ainda mais. Acho importante que cada pessoa avalie seu perfil de consumo e de viagem antes de decidir se vale ou não a pena continuar com o cartão do Bradesco nessas condições.

Resumo da nova regra do Bradesco

Para facilitar, aqui vai um resumo rápido da mudança:

  • Quando entra em vigor?
    1º de setembro de 2025
  • Qual o gasto mínimo exigido?
    R$ 15 mil nos últimos 3 meses (média de R$ 5 mil por mês)
  • Quem não atingir o mínimo pode acessar?
    Sim, mas terá que pagar na recepção
  • Quem foi avisado?
    Clientes já estão recebendo SMS e podem consultar mais detalhes no site oficial
  • Salas disponíveis:
    Apenas as salas Mastercard Black no Aeroporto de Guarulhos (GRU)

Conclusão

Essa decisão do Bradesco pode até fazer sentido do ponto de vista financeiro para o banco, mas, para os clientes, é hora de repensar. Antes de continuar usando o cartão para ter acesso a apenas uma sala em um único aeroporto, talvez valha dar uma olhada em outras opções que existem no mercado. Há programas bem mais amplos por preços semelhantes, ou até mesmo mais baixos, dependendo do caso.

Se você já usa o cartão Mastercard Black do Bradesco, conte pra gente: acha justa essa nova exigência? Ou já está pensando em mudar de banco? Deixe seu comentário aqui embaixo ou compartilhe essa notícia com alguém que também viaja bastante!


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Bradesco exige gasto mínimo de R$ 15 mil em 3 meses para acessar salas VIP Mastercard Black em Guarulhos. Saiba se vale a pena e veja alternativas!

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