Descrição: Entenda por que o cancelamento de cartão de crédito tem crescido no Brasil, veja relatos reais e descubra como manter seu cartão ativo com dicas simples.
Nos últimos meses, o cancelamento de cartão de crédito virou um assunto quase diário em grupos de finanças e entre amigos que costumam acompanhar esse tipo de notícia. Muita gente foi pega de surpresa com mensagens de bancos avisando que o cartão seria encerrado por falta de uso. E o pior: em vários casos, isso realmente aconteceu, sem muito espaço pra negociação.
O cenário mudou bastante. Antes, dava pra deixar aquele cartão “reserva” guardado na carteira por anos, sem movimentar quase nada. Hoje, isso virou risco real. Os bancos estão cada vez mais atentos ao comportamento de uso dos clientes. Se você não movimenta, você vira custo. Simples assim.
Por que os bancos estão cancelando cartões inativos?
Para as instituições financeiras, manter um cartão ativo gera custos, mesmo que o cliente não use. Existe emissão, manutenção, sistemas, análise de risco, entre outros fatores invisíveis pra quem está do outro lado.
Além disso, com a alta da inadimplência no Brasil e a busca por mais eficiência, os bancos passaram a “limpar a base”. Ou seja, quem não dá lucro, cedo ou tarde, pode acabar entrando na lista de corte.
Entre os principais motivos para o cancelamento de cartão de crédito, estão:
- Falta de movimentação por longos períodos
- Limite baixo e pouco uso
- Perfil de risco alterado
- Mudanças na política interna do banco
- Troca de estratégia comercial
E não pense que isso acontece só com bancos pequenos. Grandes instituições também estão fazendo isso, sem muito aviso.
Itaú enviando telegrama e cancelando cartões
Um dos casos que mais chamou atenção recentemente foi o do Itaú, que começou a enviar telegramas físicos para avisar sobre o cancelamento do cartão de crédito. Sim, telegrama mesmo, coisa que muita gente nem lembrava que ainda existia.
O recado é direto: se o cliente não movimentar o cartão em determinado prazo, o produto será encerrado automaticamente. E depois que cancela, dificilmente voltam atrás.
Muita gente relatou nas redes que tentou ligar, conversar, negociar… e nada. A decisão já estava tomada. Isso gera um desconforto grande, principalmente pra quem tinha aquele cartão como “reserva de emergência”.
Como evitar o cancelamento do seu cartão de crédito na prática
A dica mais simples, e que funciona de verdade, é: mantenha o cartão em uso, nem que seja com um valor pequeno por mês.
Uma estratégia bastante utilizada é cadastrar o cartão em serviços de cobrança recorrente, como:
- Netflix
- Amazon Prime
- Spotify
- Clube iFood
- YouTube Premium
- Apple Music
Dessa forma, todo mês existe uma movimentação registrada. Isso já reduz bastante as chances de bloqueio ou cancelamtno automático.
Outra alternativa, pra quem gosta de unir o útil ao agradavel, é usar o cartão em alguma assinatura de conteúdo, cursos ou comunidades pagas, mantendo ele ativo e ainda aprendendo algo novo.
Cartão adicional pode ser cancelado por falta de uso?
Sim, pode. E isso acontece com mais frequência do que muita gente imagina. O cartão adicional também faz parte da mesma política de uso do titular. Se ele fica parado por muito tempo, entra na mesma fila de risco.
É por isso que especialistas sempre recomendam ter cartões de diferentes bancos na carteira. Não é excesso, é estratégia. Se um for cancelado, você não fica travado financeiramente da noite pro dia.
Na prática, ninguém está 100% protegido. O cancelamento unilateral é um direito das instituições, e quase nunca dá pra reverter depois que acontece.
Relato real: Unicred ameaça cancelar cartão de cliente
Recentemente, um cliente da Unicred relatou que recebeu um aviso de possível cancelamento por inatividade. Segundo ele, o cartão estava guardado porque não oferecia milhas nem cashback interessante, então acabou ficando esquecido.
Quando tentou argumentar com a cooperativa, a resposta foi direta: se não começasse a usar, o cartão seria encerrado. Ele acabou cadastrando uma assinatura básica só pra manter o plástico vivo.
Esse tipo de situação tem se repetido com frequência. Não é caso isolado, infelismente.
Vale a pena manter cartões que não dão benefícios?
Depende muito da sua estratégia. Nem todo cartão precisa ser usado como principal. Alguns são importantes por:
- Ter limite alto disponível
- Servir como reserva de emergência
- Facilitar aprovação futura em outros produtos
- Criar histórico com o banco
Mesmo assim, se o cartão não oferece nada atrativu, como milhas, cashback ou descontos, faz sentido pelo menos manter ele ativo com um gasto pequeno.
Cancelamento de cartão de crédito pode afetar seu score?
Esse é um ponto que gera muita dúvida. O cancelamento de cartão de crédito pode sim ter impacto indireto no seu score, principalmente se ele representava um limite alto e antigo no seu perfil.
Menos limite disponível e menos tempo de relacionamento financeiro podem influenciar negativamente sua pontuação, principalmente no curto prazo.
Por isso, antes de simplesmente deixar o cartão morrer por inatividade, vale pensar com calma.
Links úteis e conteúdos relacionados
Sugestões de links internos:
- Como aumentar o limite do cartão de crédito
- Melhores cartões de crédito para acumular milhas
- Cartões sem anuidade que realmente valem a pena
Referência externa confiável:
- Banco Central do Brasil – Direitos e deveres do consumidor bancário
Conclusão: o cancelamento virou rotina, mas dá pra se proteger
O cancelamento de cartão de crédito deixou de ser exceção e virou parte da nova realidade do mercado financeiro. Bancos estão cortando custos, ajustando estratégis e focando apenas em quem realmente utiliza os produtos.
A boa notícia é que, com pequenas atitudes, dá pra evitar esse tipo de dor de cabeça. Um gasto mensal simples já pode salvar seu cartão de ir pro limbo.
No fim das contas, não é sobre gastar mais, e sim sobre usar com inteligência.
Você já correu o risco de ter algum cartão cancelado por inatividade? Conta sua experiência nos comentários e compartilhe este conteúdo com quem também precisa ficar atento a esse novo comportamento dos bancos.
