Você já ouviu falar que é possível viajar quase de graça só com milhas, né? Pois é, essa realidade está mais próxima do que parece. Muita gente pensa que acumular milhas com cartão de crédito é algo super complicado, cheio de regras e mistérios. Mas, na real, com um pouco de atenção e as estratégias certas, qualquer pessoa pode começar a juntar pontos e transformá-los em passagens, hospedagens ou até produtos.
Aliás, de acordo com um levantamento do Banco Central, só até o segundo trimestre de 2022, mais de 39 bilhões de pontos foram perdidos por brasileiros. Sim, bilhões! Isso acontece, muitas vezes, por puro desconhecimento ou desorganização. E se você já perdeu pontos assim, tá tudo bem. O importante é virar esse jogo — e esse conteúdo vai te ajudar exatamente com isso.
1. Escolha um cartão de crédito que realmente gere milhas
Vamos começar pelo básico, mas que muita gente ignora: nem todo cartão de crédito acumula milhas. Parece óbvio, mas ainda assim é um erro comum. Existem cartões que oferecem cashback, outros que só servem pra crédito mesmo, sem nenhum tipo de benefício em pontos.
Então, o primeiro passo é analisar o seu cartão atual. Ele gera pontos? Se sim, em qual programa? E qual é a taxa de conversão? Alguns cartões mais simples dão 1 ponto a cada dólar gasto, enquanto os mais premium podem oferecer até 2,2 pontos por dólar.
Se o seu cartão não tem esse benefício, talvez seja hora de solicitar um upgrade ou buscar outras opções no mercado. Existem vários rankings de cartões com milhas disponíveis (inclusive aqui você encontra o nosso com os melhores do Brasil), que mostram desde os cartões mais básicos até os de alta renda, com acesso a salas VIP e tudo mais.
Dica rápida: Cartões como o XP Visa Infinite, BRB Dux e o Latam Pass Itaú são ótimos para quem busca alto acúmulo de pontos.
2. Cadastre-se nos programas de fidelidade (isso é essencial!)
Antes mesmo de você começar a gastar no crédito, já é bom ter uma conta nos programas de fidelidade. Afinal, pra onde vão seus pontos, se não tem nenhum programa ativo? Eles precisam de um “destino” pra poder virar milhas de verdade.
E o melhor: a maioria desses programas é 100% gratuita. Basta entrar no site e criar seu login. Aqui vai um mini checklist dos principais:
- Livelo (Bradesco e Banco do Brasil)
- Esfera (Santander)
- Smiles (Gol Linhas Aéreas)
- Latam Pass (Latam)
- Azul Fidelidade (Azul)
Alguns bancos também possuem programas próprios, como o C6 Átomos (C6 Bank), o Caixa Pontos, o Sicredi Fidelidade, entre outros. Nestes casos, os pontos geralmente são gerados direto no seu CPF e podem ser transferidos para os programas aéreos.
3. Pague tudo no crédito (com moderação, claro!)
Aqui vai a regra de ouro: se você quer juntar pontos de verdade, pague tudo no crédito. Comprou pão? Crédito. Assinou um streaming? Crédito. Fez supermercado? Também. Cada centavo conta.
Mas atenção: não caia na armadilha de gastar mais só pra acumular milhas. Isso pode virar uma bola de neve. O ideal é concentrar os gastos que você já faria naturalmente, mas canalizá-los no cartão certo.
Ah, e nem pense em atrasar a fatura. Isso não só afeta seu score como pode até impedir que seus pontos sejam contabilizados. Tem banco que só libera as milhas depois do pagamento em dia.
4. Aproveite as promoções de transferência bonificada
Se você já tem um bom saldo de pontos no banco, o próximo passo é ficar ligado nas promoções de transferência com bônus. De tempos em tempos, programas como o Smiles e Latam Pass oferecem de 30% até 100% de bônus nas transferências.
Ou seja, se você transferir 10.000 pontos, pode acabar recebendo até 20.000 milhas no programa da companhia aérea. É uma baita oportunidade de multiplicar seus pontos sem esforço.
Existem sites e apps (como o do Melhores Cartões) que avisam quando essas promoções estão no ar. Vale a pena ativar as notificações!
5. Entenda como funciona a pontuação
No Brasil, a pontuação geralmente é feita com base no valor em dólar. Por exemplo:
- Seu cartão oferece 2 pontos por dólar;
- A cotação do dólar está R$ 6,00;
- Uma fatura de R$ 1.200 gera cerca de 400 pontos.
Simples, né? Só não se esqueça que esses pontos têm validade — normalmente entre 12 a 36 meses, dependendo do programa. Por isso, fique atento à data de expiração!
6. Considere assinar um clube de milhas (com estratégia!)
Não é obrigatório, mas pode ser vantajoso. Os clubes de milhas dos programas de fidelidade oferecem pontos mensais, bônus extras nas promoções e até prioridade em transferências.
Por exemplo, quem assina o Clube Smiles ou o Clube Latam Pass, e tem cartões co-branded dessas empresas, pode conseguir uma pontuação até 70% maior. É uma baita vantagem pra quem leva esse mundo das milhas a sério.
Mas, claro, só vale a pena se você de fato vai aproveitar os benefícios. Senão, vira gasto à toa.
7. Dica final: acompanhe seu saldo com frequência
Por fim, não esqueça de conferir, de tempos em tempos, como andam suas milhas. Entre nos sites ou apps dos programas de fidelidade e veja se o acúmulo está correto, se há pontos expirando ou se já dá pra emitir aquela passagem dos sonhos.
Ah, e se tiver dúvidas, não hesite em entrar no chat do banco e perguntar: “meu cartão acumula milhas? Quais os benefícios?”. A informação certa pode fazer toda a diferença.
Resumo prático para acumular milhas com cartão de crédito:
- Escolha um cartão que gere pontos.
- Cadastre-se nos principais programas de fidelidade.
- Pague tudo no crédito (e nunca atrase a fatura!).
- Fique de olho nas promoções de transferência.
- Avalie se vale a pena assinar um clube de milhas.
- Acompanhe seu saldo e validade dos pontos.
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Comece agora mesmo a transformar seus gastos do dia a dia em viagens incríveis!