Usar pontos acumulados para viajar de avião pode parecer complicado no começo, mas a verdade é que, com um pouquinho de paciência e organização, dá pra economizar bastante nas passagens. Se você costuma juntar pontos em programas de fidelidade — seja por meio do cartão de crédito ou comprando com parceiros — esse conteúdo vai te ajudar a transformar esses pontos em viagens reais, sem enrolação.
O que são pontos de fidelidade?
Antes de qualquer coisa, vale entender o básico: os pontos de fidelidade são recompensas que você acumula ao gastar com cartões de crédito ou ao usar serviços de empresas parceiras, como hotéis, locadoras de veículos e até farmácias. Esses pontos podem ser transferidos para programas de companhias aéreas, como:
- Smiles (Gol)
- LATAM Pass
- TudoAzul
- Entre outros…
Também existem programas dos próprios bancos, como Livelo, Esfera, Pontos Caixa, etc. Eles funcionam como intermediários: você junta pontos ali e depois transfere para o programa da companhia aérea, normalmente durante promoções que oferecem bônus (tipo 80%, 100%, já vi até 120%).
Passo a passo para emitir passagens com pontos
Pra facilitar, separei um passo a passo bem direto — mas vou comentar algumas coisinhas no meio porque tem detalhes que ninguém te conta.
1. Junte pontos nos lugares certos
Se você ainda não participa de nenhum programa, corre lá e se cadastra nos principais. São gratuitos e valem o esforço. Dica: priorize usar um cartão de crédito que acumula pontos (fuja dos que não oferecem nada, hein?).
Além disso, é possível juntar pontos com:
- Compras em lojas parceiras
- Viagens reservadas por plataformas específicas
- Assinatura de clubes de milhas
- Promoções sazonais com acúmulo extra
Ah, e uma coisa que poucos fazem: leia as promoções de transferência com calma. Às vezes o bônus é ótimo, mas tem regrinha escondida — tipo validade curta ou restrição de companhias aéreas.
2. Veja se tem vaga no voo
Com os pontos na conta, entre no site ou app do programa e simule a emissão. É importante colocar:
- Origem e destino
- Datas (seja flexível!)
- Quantidade de passageiros
Depois disso, o sistema mostra quais voos estão disponíveis e quantos pontos você precisa. Aqui já começa o jogo: em datas muito concorridas, o valor em milhas costuma ser alto. Já em horários menos populares, dá pra encontrar verdadeiras pechinchas.
3. Use os pontos e finalize a emissão
Achou uma opção legal? Aí é só selecionar o voo, confirmar que quer pagar com pontos e… pronto? Quase. 😅
Se faltar alguns pontos, muitos programas permitem que você complete com dinheiro (em geral, com um valor proporcional à quantidade de milhas que faltam). Só não esquece de revisar os dados da viagem antes de bater o martelo, tá?
4. Confirme tudo e aproveite
Depois de revisar direitinho as informações — nome, CPF, horário do voo, e por aí vai — é só finalizar a compra e aguardar o e-mail de confirmação. Simples assim (mas confesso que a primeira vez sempre dá aquele friozinho na barriga).
Dicas práticas para aproveitar melhor seus pontos
Quem já tá nesse universo há mais tempo, sabe que pequenos detalhes fazem uma grande diferença. Se liga nessas dicas que eu mesmo uso:
- Seja flexível: Tente pesquisar voos em diferentes datas ou até destinos alternativos. Às vezes, um dia de diferença pode significar mil pontos a menos.
- Planeje com antecedência: Quanto antes você começar a procurar, mais chances de achar boas ofertas.
- Compare programas: Simule o mesmo voo em programas diferentes. O mesmo trecho pode custar 25 mil pontos na Smiles e 15 mil no TudoAzul.
- Use ferramentas externas: Plataformas como ExpertFlyer, Seats.aero e SeatSpy ajudam a encontrar disponibilidade para voos com milhas, principalmente em voos internacionais.
- Aproveite promoções relâmpago: Fique de olho nos sites das companhias e no seu e-mail. Tem promo que dura só algumas horas.
Mas afinal, vale mesmo a pena?
Na maioria dos casos, sim! Mas é preciso ter estratégia. Emitir passagem com milhas não é só digitar o destino e clicar em “comprar”. Tem que comparar preços, entender o valor do ponto (custo por milheiro), e claro, fazer contas rápidas. Eu mesmo já consegui ir do Rio pra Fortaleza com 6 mil pontos num trecho — o que seria impossível pagando em dinheiro na alta temporada.
Mas também já vi voos pedindo 70 mil milhas em um trecho doméstico. Aí não, né?
Conclusão
Usar pontos para viajar pode virar um verdadeiro hobby (e um vício, cuidado! rs). O segredo tá em conhecer as regras dos programas de fidelidade, ficar de olho nas promoções e ter um pouquinho de paciência nas buscas. E, claro, sempre avaliar se o resgate vale mais a pena que pagar no cartão.
Meta descrição: Aprenda como usar pontos para emitir passagens aéreas, economizando com programas de fidelidade e aproveitando ao máximo suas milhas acumuladas.
📌 Dica final
Se você curtiu esse guia, compartilha com alguém que vive reclamando do preço das passagens! E se quiser saber mais sobre programas de milhas, acúmulo inteligente ou cartões que pontuam bem, dá uma olhada nos nossos outros conteúdos aqui no site. Ah, e comenta aí se já emitiu alguma passagem com pontos — adoro ler as histórias!