O Santander seguiu o caminho de outros bancos, como XP, Rico e BRB, e anunciou novas regras para o uso das salas VIP em aeroportos. A partir do dia 1º de janeiro de 2026, os clientes precisarão cumprir três condições básicas para continuar aproveitando os acessos gratuitos oferecidos pelos cartões premium do banco.
Essas mudanças fazem parte de uma tendência no mercado financeiro, onde as instituições buscam equilibrar custos e incentivar o uso ativo dos cartões. Afinal, cada acesso a uma sala VIP representa um gasto real para o emissor, especialmente quando o cliente quase não utiliza o cartão para compras.
🧳 Novas regras para acesso às salas VIP do Santander
De acordo com o comunicado oficial, os clientes precisarão atender aos seguintes requisitos para manter o benefício de acesso gratuito:
- Manter o cartão ativo;
- Estar adimplente, ou seja, sem atrasos nas faturas;
- Gastar pelo menos R$ 1.000 nas três últimas faturas antes da viagem.
Essas condições passam a valer para os seguintes cartões de alta renda do banco:
- Santander Unlimited;
- Santander Unique;
- Santander AAdvantage Mastercard Black;
- Santander Gol Smiles Visa Infinite.
💡 Uma tendência que já era esperada
Se a gente parar pra pensar, essa atualização já era meio esperada. Outras instituições, como o BRB e a XP, também adotaram regras parecidas nos últimos meses. O motivo é simples: muitas pessoas acabam pedindo cartões premium só pelos acessos às salas VIP, mas quase não movimentam o cartão no dia a dia — o que gera custo sem retorno para o banco.
Ao exigir um gasto mínimo de R$ 1.000, o Santander cria um incentivo para que o cliente realmente use o cartão como meio de pagamento principal, e não apenas como um “passaporte” para os lounges.
✈️ E o cartão Santander American Express The Platinum Card?
Por enquanto, nada muda para os portadores do Santander American Express The Platinum Card. Esse cartão continua oferecendo quatro acessos gratuitos ao programa Priority Pass, além de entrada ilimitada nas salas W Premium Lounge, American Express Lounge e Delta Sky Club (quando o voo é operado pela Delta Airlines).
Ou seja, quem tem o The Platinum Card segue com os mesmos benefícios — o que pode, inclusive, torná-lo ainda mais atrativo para quem viaja com frequência.
🤔 As novas regras são justas?
Na minha opinião, sim. A exigência de R$ 1.000 em gastos mensais não é algo absurdo, principalmente considerando que esses cartões estão voltados para o público de alta renda. Um simples pagamento de supermercado, combustível e streaming já costuma ultrapassar esse valor.
Além disso, manter o cartão ativo e as contas em dia são atitudes básicas de qualquer bom relacionamento financeiro. Então, dá pra dizer que o Santander apenas está organizando a casa, deixando os benefícios alinhados ao comportamento dos clientes que realmente utilizam os produtos do banco.
🔍 O que muda para o cliente
Para a maioria dos usuários, o impacto deve ser pequeno. A nova política afeta apenas quem costumava deixar o cartão “na gaveta” e, ainda assim, aproveitar os acessos gratuitos. Agora, será preciso demonstrar um uso mínimo constante, o que, no fim das contas, pode até fortalecer o relacionamento com o banco.
Vale lembrar que o Santander Unlimited, por exemplo, é um cartão voltado para quem investe valores mais altos no banco ou tem grande volume de gastos. Já o Santander Unique é uma opção intermediária, mas ainda muito procurada por quem busca benefícios de viagem e acesso a lounges.
📎 Fontes e mais informações
Mais detalhes sobre os novos critérios podem ser conferidos diretamente no site oficial do Santander. Lá, o banco explica o motivo das mudanças e apresenta as condições atualizadas de cada cartão.
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💬 Conclusão: uma mudança natural no mercado
Essas novas regras do Santander não devem ser vistas como uma restrição, mas como uma adaptação ao comportamento dos clientes e aos custos do benefício. A verdade é que as salas VIP continuam sendo um grande atrativo, mas o acesso gratuito precisa estar atrelado ao uso responsável do cartão.
Quem realmente utiliza o cartão no dia a dia não deve ter problema nenhum com essas exigências. E, sinceramente, parece até uma forma justa de manter os privilégios para quem realmente valoriza o produto.
E você, o que achou dessa mudança do Santander? Acha que outras instituições vão seguir o mesmo caminho?
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